Dias... amanhã... fim... desespero

Dentro do porão o anjo carregando feridas é pego
Tremendo, assustado aqueles pulsos carregam correntes

Examinando as prateadas brancas lágrimas correndo para as palmas da minha mão
E recuso e nego as falsas palavras da realidade

Essas personalidades choronas trocam beijos
Amanhã, eu imagino se isso irá clarear chuva seguida por nebulosidade seguida por chuva
Logo eu dormirei, logo eu vou segurar você até esse campo de visão se fechar

Devagar no carrossel

Obrigado para minha mãe naquele seu mar
Eu quero dormir até esse corpo afundar para sempre
Obrigado para minha mãe se você ver que eu estou sozinho
Me segure mais uma vez até esse corpo quebrar

Eu quero alguém para me responder e para escapulir daqui
O brilho dos seus olhos sumindo
Esticando aquelas mãos no universo da inconsciência, agora
O que você vai agarrar?

Finalmente eu gentilmente sussurrei perto do seu ouvido "Adeus..."

Mãe, te amo até quebrar.