Tem hora de esperar, porém Tem hora de insistir Eis a hora de dizer: Ninguém cai fora sem ouvir Que a nossa tristeza tá na mesa Tá acesa em qualquer radar Tá na cara, tá na história Do Brasil e já é hora de partir Por onde começar, não sei Simbora descobrir Um antídoto pra dor feroz Que quer nos consumir E só dessa maneira, sem coleira Nem amarras nas pulsões vitais Da garganta escapa um grito E extingue o nó e então agora é a sua vez Onde quer me calar, sou represa Onde quer me enjaular, sou condor Onde quer me conter, sou clareira Onde quer me afundar, isopor Onde o sonho estiver, estarei Por onde começar, não sei Simbora descobrir Um antídoto pra dor feroz Que quer nos consumir E só dessa maneira, sem coleira Nem amarras nas pulsões vitais Da garganta escapa um grito E extingue o nó e então agora é a sua vez Onde quer me calar, sou represa Onde quer me enjaular, sou condor Onde quer me conter, sou clareira Onde quer me afundar, isopor Onde o sonho estiver, estarei