Entre as minhas corda de doma Tenho um buçal potreador Curtido de três ramal E um par de rédeas ponteadas Que sustentam maçanetas Junto ao vigor do bocal Pra tirar as cosca dum maula Não me falta um maneador Sovado da lida escrava Mas o que mais me fascina É o feitiço abagualado De uma maneia de trava Os mansos, não facilito Quanto mais um redomão Pois sei que a volteada é ingrata Manoteador e coiceiro Ali, no más, se costeira De las manos y las patas Por isso essa chacarera Maneja esse pensamento Que lindo se assim não fosse Pois sei que o mais cosquilhoso Embora sendo maleva Se enreda no próprio coice Papada de um boi fumaça Couro sovado a macete E função de lida domeira Em cada anil, um destino Quando estaqueada, te vejo Com ares de boleadeira Queria que essa maneia Também costeasse a ganância De algum maula sem retovo E ali, no apertar da cincha Mata, coice, manotaco Os anseios do meu povo Queria que essa maneia Guasca de doma e serviço Fosse abotoada ao que peço Pra castigar a covardia Que hay na malícia dos cascos Dos coiceiros do congresso