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Nena

Alejandro Sanz

Querida

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Sabes que de ovillos sólo sabes enredarte
De carreras rueda atrás y rueda adelante
Tu actuación siempre es el foco de atención
Me entregas tu alma de cartón
La poesía está en la calle, sabes

Y de heridas tus rodillas sí que saben
De distancias que ir al bar es un viaje
Te has llevado por delante la salud del practicante
Tienes tela para hacerte siete trajes
Mira tú, la poesía está en la calle

Viajan subido a tus botas
Vino, rosas y ayer
La vida todo te lo perdona
Pero yo ya no sé
Si puedo sin querer

Nena, no cambiarás jamás, maldita seas
Tú siempre estás metiéndote en jardines
Jugando a ser mayor
Retando a las alturas, redoblando tu tacón
Nena, tú siempre estás buscándote problemas
Y luego vienes... Maldito sea tu arte
Pidiéndome perdón
Y yo estaré de nuevo aquí
Esperando para perdonarte

Mira, caben en la palma de tu mano más desastres
Que discursos en la boca del farsante
Para ti todo es un juego sin guión
Salirte siempre del renglón
Y salga el sol por alicante
Y te vas con lo peor de cada casa
A probar, que por probar no pasa nada
Y probando te perdiste lo mejor
La vida estaba alrededor, pero tú nunca te enteraste
Que te pierdes lo mejor, un disparate
Ponte una llave en esa boca
Ponle un freno a tus pies
Calma tu cabecita loca
Deja tu vaivén
Que tan difícil no es

Nena, no cambiarás jamás, maldita seas
Tú siempre estás metiéndote en jardines
Jugando a ser mayor
Retando a las alturas, asomada en un tacón
Nena, tú siempre estás buscándote problemas
Y luego vienes... Maldito sea tu arte
Pidiéndome perdón
Y yo estaré de nuevo aquí
Esperando para perdonarte

Nena, tú siempre estás buscándote problemas
Y luego vienes... Maldito sea tu arte
Pidiéndome perdón
Y yo estaré de nuevo aquí
Esperando para perdonarte

Sabes que de novelos só sabes enredar-te
De corridas roda para trás e roda para a frente
A tua atuação é sempre foco de atenção
Entregas-me a tua alma de cartão
A poesia está na rua, sabes

E de feridas os teus joelhos sabem
A distância de ir ao bar é uma viagem
E levaste em frente a saúde do praticante
Tens tela para fazer sete trajes
A poesia está na rua

Viajam subidos nas tuas botas
Vinho, rosas e ontem
A vida perdoa-te tudo
Mas eu já não sei
Se posso sem querer

Querida, não mudarás jamais, maldita sejas
Estás sempre a meter-te em jardins
Jogando a ser maior
Desafiando as alturas, duplicando o salto
Querida, tu estás sempre à procura de problemas
E depois vens logo…maldita seja a tua arte
Pedindo-me perdão
E eu estarei de novo aqui
À espera que perdoar-te

Olha, cabem na palma da tua mão mais desastres
Que discursos na boca do mentiroso
Para ti tudo é um jogo sem guião
Ultrapassar sempre os limites
E que se lixe
E vais-te com o pior de cada casa
Provando, que por provar não se passa nada
Provando perdeste o melhor
A vida estava à tua volta, mas tu nunca percebeste
Que perdes o melhor, um disparate
Põe uma chave nessa boca
Põe um travão nos pés
Acalma a tua cabecinha louca
Deixa o teu vaivém
Que não é assim tão difícil

Querida, não mudarás jamais, maldita sejas
Estás sempre a meter-te em jardins
Jogando a ser maior
Desafiando as alturas, duplicando o salto
Querida, tu estás sempre à procura de problemas
E depois vens logo, maldita seja a tua arte
Pedindo-me perdão
E eu estarei de novo aqui
À espera que perdoar-te

Querida, tu estás sempre à procura de problemas
E depois vens logo, maldita seja a tua arte
Pedindo-me perdão
E eu estarei de novo aqui
À espera que perdoar-te

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