Um dia eu vou fazer, uma seresta pra você Que adora me enganar, que insiste em não voltar Será naturalmente, uma seresta especial Daquelas, nas esquinas ao luar E o trovador sentimental, há de ser eu! Como um conjunto regional Chorando a minha dor, pedindo o seu amor Duvido que você, não se arrependa de uma vez E veja todo o mal que já me fez A flauta do Altamiro, Dino e Meira, ao violão Canhoto ao cavaquinho, segurando a marcação Waldir em contraponto, dando tudo o que ele tem No clarinete Abel, Abel Ferreira e mais ninguém E todos para mim, vendo você no meu olhar Irão, sem eu pedir, algo romântico tocar As valsas de Lupércio e de Jacó do Bandolim Talvez assim, você não fuja mais de mim!