Cernes de Mangueira

Ângelo Franco

tom: F Afinação: E A D G B E
Intro: Gm Dm Gm A7 Dm D7  Gm Dm A7 Dm

Dm                     A7                       Dm
Cernes de mangueira velha,  cedro angico e timbó
                         A7                              Dm
Guardam timbres de pechadas marcas de cascos entre os nós
     D7             Gm                             Dm
As tropas foram passando,  da história só resta o pó
                      A7             Gm             F7           A7        Dm
Lembranças que vão morrendo com o tempo se escondendo no tronco dos cafundó
              A#   A7                      Dm
O machado vai cortando grapia ipê jacarandá
                    A7                    Dm
O breto feito de louro e a manga de cambara
         D7       Gm                       Dm
Da liberdade do mato tiradas para o serviço
                            A7          Gm         F7         A7        Dm
Foram Cruzando o campo a fora uma a uma cada tora pela cincha dum petiço

              A#  A7                      Dm
Cabriúva falquejada pra se fazer um portão
                   A7                        Dm
No vai e vem do cerrote guajuvira pra o moerao
       D7             Gm                        Dm
Listao de puro pau-ferro que nunca mais apodrece
                            A7           Gm          F7
E um por de sol de fornteira no destapar das arueras 
      A7                 Dm
Que a mangueira lhe oferece

                  A7                    Dm
Um socador bem pesado feito de guapuruvú
                  A7                     Dm
Escolhido com capricho no mato do xingucú
       D7          Gm                       Dm
Palanques de doze palmos socado a braço gaúcho
                         A7         Gm            F7        A7              Dm
Feito os homens desse chão são cernes da tradição que guentam firme o repuxo
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