No papel, papelote de açúcar Entres espelhos dos prédios, retratos Tem São Paulo, Pequim e Chicago É bom trago de café amargo Pra sorrir mesmo desanimado Senta aqui, vou te dar um recado Tudo muda! Na metrópole eu beijo no asfalto Asfixia o peito assutado Avermelha o olho o bom baseado Pra sorrir mesmo desanimado Senta aqui, vou te dar um recado Tudo muda! Tem pipoco e pipoca, compade Para os reis tem pipoca à vontade Tem pipoco e pipoca, compade Tem pipoco e pipoca Tem pipoco e pipoca Na favela tem moço engajado Sempre ri quando passa um viado Sem saber que reforça o passado Nada muda! Uma muda de arruda trás sorte E protege a travesti da morte Tem pipoco e pipoca, compade Para os reis que comandam a cidade Possam ver tudo muita à vontade Na favela tem moço engajado Sempre ri quando passa um viado Sem saber que reforça o passado Nada muda! Tem pipoco e pipoca, compade Para os reis tem pipoca à vontade Tem pipoco e pipoca, compade Tem pipoco e pipoca Tem pipoco e pipoca Tem pipoco e pipoca Tem pipoco e pipoca Uma muda de arruda traz sorte E protege a travesti da morte Tem pipoco e pipoca, compade Para os reis que comandam a cidade Possam ver tudo muita à vontade Na favela tem moço engajado Sempre ri quando passa um viado Sem saber que reforça o passado Nada muda! Tem pipoco e pipoca, compade Para os reis tem pipoca à vontade Tem pipoco e pipoca, compade Tem pipoco e pipoca Tem pipoco e pipoca