Há noites que são feitas dos meus braços E um silêncio comum às violetas E há sete luas que são sete traços De sete noites que nunca foram feitas Há noites que levamos à cintura Como um cinto de grandes borboletas E um risco a sangue na nossa carne escura Duma espada à bainha de um cometa Há noites que nos deixam para trás Enrolados no nosso desencanto E cisnes brancos que só são iguais À mais longínqua onda de seu canto Há noites que nos levam para onde O fantasma de nós fica mais perto E é sempre a nossa voz que nos responde E só o nosso nome estava certo