(Baseado no livro homônimo de Rosalis Von Sass) Narrador: Quando há muito tempo atrás aqui chegou o povo espanhol Ninguém queria saber se ia chover ou se era sol Todo mundo regozijava de alegria, corria pro atol Para ver o sol nascer, a lua anoitecer Eles faziam FESTA! Poucos sabem a verdade sobre o que realmente nos aconteceu Pois quem escreveu a Hist ória muito encobria, muito distorceu E a ganância por dinheiro mais uma vez destruiu toda uma nação Homens maus e sem respeito invadiam as casas Para fazer a FESTA Espanhóis: "Quero desfrutar das virg ens do Senhor do Sol" Virgens do Sol: "Não deixo não! Abusaram de mim, tolos navegantes" Narrador: "Estavam a salvo as virgens do Senhor do Sol Lá-lá-lá; cantavam as vi rgens do Senhor do Sol" Graças a seus amigos da floresta Eles já sabiam de toda a situação E sentiam que as trevas se aproximavam À medida que os espanhóis chegavam Matando, roubando, estuprando "em nome de Deus" A maioria dos Incas fugiu Estavam a salvo em Machu-Pichu… …o líder dos Incas morreu Só porque não pôde aceitar um Deus No pescoço de um padre Pregado na cruz Chorando jazia Jesus Narrador indignado: E em nome Dele os homens mataram Seres que a tudo sempre respeitaram E em nome Dele hoje os homens roubam E matam de fome um irmão Por que as igrejas só pregam igualdade e paz Mas não abrem mão De todo dinheiro sujo Acumulado todos esses anos? Talvez eles queiram comprar o céu Mas o preço pra eles é caro demais Caro demais! Homens, senhores da destruição Por que fazer da vida uma pena? Por que não buscar harmonização? Não foi à toa que na volta Toda a sua escolta E todo o seu ouro Se afundou no mar Hoje só sobraram restos e vestígios dessa antiga civilização Mas ninguém sabe a verdade por isso eu tive que escrever essa canção Quando um império cresce sem guerras nem brigas Apenas no amor Logo vem o homem cego envolto em suas trevas Pra espalhar a dor