Vinha a mula carregando a tralha dos humanos Ficou a meio caminho, ou se cansou ou morreu Pobre mula que subias a torre de babel Não carregues esse fardo que nunca será teu Vinha a galinha puxando ladeira acima Planeando a vingança com a mula cansada E os humanos descansados a comer omeletes Levaram coices da mula até não comerem nada Eu sou bicho do mato Não me lixem a cabeça a menos que o mereça Sou bicho do mato E o que for que aconteça, não há quem não mereça Pastava o boi sossegado num campo de golfe Cú virado para a metrópole civilizada Entre uma bosta e outra, nascia uma couve Logo mataram o boi e a couve virou salada Vinha o pato psicopata de mão dada com a pata Cortaram-lhes o pescoço para fazer um petisco Juntaram-se logo gansos de volta do assassino E artilhados pela raiva, debicam-lhe o menisco Eu sou bicho do mato Não me lixem a cabeça a menos que o mereça Sou bicho do mato O que for que aconteça, não há quem não mereça