Quando morre um sambista, No céu é motivo de festa, Pois os anjos, que são da seresta, Se alegram também, E no meio de tanta alegria, Todo o céu, se transforma em terreiro, Os clarins, dão lugar ao pandeiro, Que marca a chegada de alguém, O Noel, que nosso santo do samba, E chegou lá primeiro, É o chefe do santo terreiro, De Nosso Senhor, Imploro a Deus, Conservai-me um sambista decente, Para merecer algum dia, Sambar com esta gente, De tanto valor !