Há quem acredite no Papai Noel, na Mula Sem Cabeça Com Estrela Na Testa, no Coelhinho da Páscoa e até no mito de que as plataformas de streaming são os atuais vilões da indústria fonográfica. Por mais incrível que possa parecer, serviços com Spotify e Deezer ainda são apontados como os responsáveis por adoecer a saúde financeira das gravadoras no buraco. A realidade, no entanto, é que a coisa é bem diferente.

Saiba mais sobre os números da indústria fonográfica

Um levantamento da Rolling Stone averiguou os rendimentos das três gigantes da indústria: Sony, Universal e Warner. Segundo a publicação, em 2018, os registros de investimento indicam que juntas, as três empresas somaram US$ 6,93 bilhões. Com uma rápida conta, descobrimos que por dia, elas arrecadam US$ 19 milhões. Se você quiser desdobrar para um pouco mais as cifras monetárias, fique sabendo que o lucro está na casa dos US$ 800 mil por hora.

Plataformas de streaming estão longe de serem inimigas (Foto/Divulgação)

Muito mais da metade desses números vem dos serviços de streaming, que até 2017 representavam 40% da rendac. Em contrapartida, a venda de discos físicos sofreu uma queda de milhões de dólares por causa da ascensão de plataformas como Apple Music e Spotify. Por sua vez, o mercado de discos de vinil tem sido um nicho fomentado por um crescente número de colecionadores.

Taylor Swift ajuda a injetar alguns milhões nos cofres da gravadora Universal (Foto/Divulgação)

Analisando o rendimento total, a pesquisa entende que Universal Music é a maior gravadora da atualidade. Entre outros líderes de audiência em qualquer tipo de mídia, a empresa tem em seu elenco artistas como Ariana Grande, Taylor Swift e Drake. O time também é composto por nomes do naipe de U2, Eminem e Stones, ou seja, artistas que possuem exército de adoradores ao redor do mundo.

Dê o play e confira um clipe que gerou muita grana: