Linkin Park é uma das bandas de rock mais importantes dos anos 2000. Quem nunca ouviu Numb ou cantou junto ao som de In The End? Essas são só algumas das contribuições da banda para o rock mundial. Seu impacto reverbera até hoje.

Uma história de sucesso e perda

O grupo foi formado na Califórnia, Estados Unidos, em 1996. Inicialmente, a formação era um trio de amigos de escola: Mike Shinoda, Brad Delson e Rob Bourdon. Posteriormente, convidaram outros três integrantes, dois dos quais saíram pouco depois, até que Chester Bennington chegou para ocupar o lugar de vocalista principal.

Durante todo esse período, o grupo se chamou Xero, depois Hybrid Theory, antes de adotar o nome oficial em homenagem a Lincoln Park, um local em Santa Monica onde os membros sempre se encontravam.

Desde que lançou o álbum de estreia — Hybrid Theory —, em 2000, o LP conheceu a fama internacional. Daí para frente, cada álbum lançado trouxe mais reconhecimento, inclusive pela experimentação que a banda fazia entre gêneros musicais. Eles já misturaram nu metal, rap, eletrônico e pop ao longo de sua trajetória.

Sete álbuns e diversas premiações depois (incluindo seis American Music Awards e dois Grammys), o Linkin Park passou por uma tragédia que impactou um mundo de fãs: o suicídio de Chester, em 2017. Diversos artistas se solidarizaram com família e amigos e, a partir de então, a banda entrou em um hiato indefinido.

Neste post, vamos falar sobre como cada integrante fez a diferença na construção de uma das bandas de rock mais importantes do século, e como estão levando a vida profissional atualmente.

Os membros do Linkin Park

Ao longo de 20 anos de atividade, a banda teve sete integrantes, dos quais cinco continuam ativos, apesar do hiato desde 2017. O que será que andam fazendo? Confira!

Mike Shinoda — vocal, rapper, guitarra, teclado e piano

Ativo: 1996 – atualmente
Contribuições de lançamento: todos os álbuns.

Mike foi iniciado na música bem jovem. Desde criança fez aulas de piano e jazz e, a partir dos 13, começou a se dedicar também ao hip hop e blues. Além disso, ele tem um pé na arte gráfica, tendo se formado aos 21 anos, em Ilustração, na Faculdade de Artes e Design de Pasadena (Califórnia).

Por isso, participou dos processos de criação de arte para tudo que envolvesse o Linkin Park, além de seu projeto musical paralelo, Fort Minor. Como se não bastasse, o músico também se envolvia bastante na produção dos álbuns.

Por onde anda: em janeiro de 2018, Shinoda lançou o EP Post Traumatic, que posteriormente se transformou em um álbum completo de mesmo nome. O tema das músicas está diretamente ligado aos sentimentos do cantor após a morte de seu amigo e colega de banda. Em 2020, Mike lançou Dropped Frames, um disco dividido em três volumes majoritariamente instrumentais.

Rob Bourdon — bateria

Ativo: 1996 – atualmente.
Contribuições de lançamento: todos os álbuns.

Rob se interessou pela bateria ainda criança, depois de ver um show do Aerosmith. Sua mãe era amiga e ex-namorada do baterista Joey Kramer, que se tornou a primeira inspiração para Rob. Mais tarde, na adolescência, ele formou algumas bandas com amigos, autorais e de covers, inclusive com o futuro colega de LP, Brad Delson.

Por onde anda: segundo entrevistas concedidas pelos membros do Linkin Park, os integrantes estão trabalhando em novas músicas e se encontrando virtualmente desde 2020. Ao que tudo indica, Rob está focado nisso e não possui outros projetos paralelos.

Aprenda a tocar What I’ve Done na bateria:

Brad Delson — guitarra

Ativo: 1996 – atualmente.
Contribuições de lançamento: todos os álbuns.

Brad começou sua carreira musical com o trompete, mas se dedicou à guitarra já com 11 anos. Ele integrou a banda de hard rock The Pricks antes de formar a Xero com os amigos Mike e Rob. Durante esse período de transição, Delson começou a estudar Artes e Estudos da Comunicação, na Universidade da Califórnia, e se formou em 1999. Foi na faculdade que ele conheceu outro futuro membro do Linkin Park, Dave Farrell.

Brad trabalha ativamente no marketing do LP junto ao seu pai, além de outros assuntos empresariais.

Por onde anda: assim como Rob, o guitarrista não divulgou nenhum projeto solo nos últimos anos, mas se mostra ativamente ligado às novidades que devem surgir futuramente sobre o LP.

Aprenda a tocar o hit Somewere I Belong, um dos grandes trabalhos de Brad.

Dave “Phoenix” Farrell — baixo

Ativo: 1996 – 1998 | 2001 – atualmente.
Contribuições de lançamento: todos os álbuns exceto Hybrid Theory.

Dave conheceu o LP a partir de seu colega de faculdade, Brad Delson, com quem praticava no dormitório. Ele já tinha sua própria banda, Tasty Snax, e por entrar em turnê com ela, não pôde trabalhar com a Xero, apesar de ter colaborado com a demo em 1997.

Posteriormente, deixou Snax (que havia mudado de nome) e se tornou baixista em tempo integral do Linkin Park. No meio tempo, foi brevemente substituído pelos músicos de sessão Kyle Christener e Scott Koziol.

Por onde anda: assim como parte de seus colegas de banda, Dave não possui projetos solos divulgados, mas fala abertamente sobre voltar a fazer música com o LP.

Joe Hahn — DJ, backing vocal

Ativo: 1996 – atualmente.
Contribuições de lançamento: todos os álbuns.

Joe conheceu Shinoda na faculdade e, desde o começo, foi o responsável pela mixagem, fonografia e programação da banda. Ao longo de sua carreira, ele já dirigiu videoclipes, fez participações e remixes de diversos artistas e foi o primeiro americano-coreano a receber um Grammy, quando a banda ganhou “Melhor Performance de Hard Rock”, em 2002.

Por onde anda: Hahn também está se preparando para o provável retorno do Linkin Park com os demais colegas, sem projetos solos divulgados.

Mark Wakefield — vocal

Ativo: 1996 – 1998.
Contribuições de lançamento: Co-autoria de algumas músicas do Hybrid Theory, como Forgotten, A Place for My Head e Runaway.

Mark conheceu Mike Shinoda no ensino médio e se tornou vocalista do Xero, colaborando na criação do primeiro EP. Com o tempo passando e nenhum reconhecimento, Mark eventualmente saiu da banda em busca de outros projetos. Depois da sua saída, ele supostamente gravou a música Ground Xero, mas não há confirmações oficiais de que seja de sua autoria.

Por onde anda: Mark se dedicou à carreira de desenvolvimento e gestão de bandas na empresa Velvet Hammer Music, onde trabalha há mais de 20 anos. Entre suas contribuições para a indústria, Wakefield foi responsável pela capa do álbum Toxicity, do System Of A Down.

Chester Bennington — a eterna voz do Linkin Park

Ativo: 1999 – 2017.
Contribuições de lançamento: todos os álbuns, até o momento.

Chester entrou para a banda no lugar de Wakefield e fez história durante toda sua carreira. Além do LP, ele já trabalhou com o Stone Temple Pilots e o Dead By Sunrise, um projeto paralelo. Além disso, foi produtor e ator. A música, entretanto, sempre foi sua “válvula de escape”, como costumava dizer.

Infelizmente, no dia 20 de julho de 2017, Chester Bennington foi encontrado sem vida. O artista cometeu suicídio por enforcamento. Desde então, mais uma lacuna impreenchível surgiu no universo musical.

Faça sua homenagem ao Linkin Park

Não deixe de homenagear a história dessa banda tão relevante para o rock mundial aprendendo a tocar algumas músicas! Nesse sentido, você pode aprender a tocar uma versão simplificada de One More Light!

Caso queira entender um pouco mais sobre Chester Bennington e como suas letras dialogavam diretamente com suas dificuldades em vida, confira um texto especial publicado após sua morte. Por fim, mas não menso importante, não deixe de compartilhar o link deste artigo por aí, sempre marcando a galera que eternamente vai se emocionar com o som do Linkin Park…