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“Ei, sumido! O emo voltou e aqui estão as provas

Apostando na contracorrente da popularidade, esses artistas estão produzindo uma sonoridade nostálgica que nos leva à conclusão de que sim, o emo voltou.

Yungblud, Machine Gun Kelly e Travis Barker: artistas que garantem que o emo voltou
Yungblud, Machine Gun Kelly e Travis Barker: trio fundamental para a volta do emo ao jogo (Foto/Divulgação)

Olhando por cima dos charts, seria difícil crer que o mesmo público que consome os gêneros mais populares de hoje fosse elevar uma som mais inclinado ao rock. Em suma, já faz um bom tempo desde que o gênero esteve em evidência, mas isso nunca significou que estivesse morto.

O que vemos agora é um pequeno movimento de saída do escuro, um primeiro passo para a vertente voltar aos holofotes mais brilhantes. Logo, com essa previsão promissora, temos aqui uma lista para provar que o emo voltou!

O emo voltou e trouxe seu amigo mais íntimo, o pop punk!

O termo “emo” é usado para caracterizar sons mais melódicos e temáticas mais introspectivas, e ele bebe da fonte do ilustre pop punk. Assim, entre os artistas que produzem tais sonoridades é fácil ver os subgêneros se confundindo entre si e, hoje, também com o indie. 

Dessa maneira, podemos prever o reaparecimento de trabalhos de gêneros vizinhos. Nessa equação todo mundo sai ganhando, afinal, tal variedade é tudo que um fã de música poderia sonhar. Portanto, aqui está a nossa lista para provar que (sim! yes! uhull!) o emo voltou!

1. Machine Gun Kelly

Em Tickets to My Downfall, seu maior êxito, MGK espreme a essência do pop punk anos 2000 e prova que ainda há suco a ser retirado desse fruto. Acenando para Blink-182, o artista se juntou a Travis Barker para criar seu manifesto, “punk de festa”, vinte anos depois do ápice do trio californiano.

E o público? Ah, o público adorou a reviravolta de gênero do (ex?) rapper. Abaixo você confere Bloody Valentine, o grande sucesso desse disco.

2. Yungblud

O repertório de Yungblud navega entre vários estilos, sem perder a identidade: o timbre rasgado e a letra crítica, pessoal e desbocada do artista. O inglês usa de influências muito bem escolhidas, ao acenar para o pop punk californiano e o britpop.

Em suma, seus versos rapeados funcionam bem ao vivo e convidam o público a tentar descobrir até onde Yungblud vai. Ouça Loner, amostra essencial do seu repertório enérgico.

3. Halsey

Já faz tempo que Halsey vem mostrando um toque emo em seus trabalhos. Assim, vez ou outra, ela foge do pop e mostra um som que combina com sua atitude rock and roll. A prova do talento da norte-americana para a coisa está na pauleira Nightmare (2019), uma de suas melhores faixas. Ouça 11 Minutes, parceria dela com Yungblud e Travis Barker.

4. Miley Cyrus

Aqui está aquela que, após o clamor do seu público, cedeu ao lugar que todos achavam que deveria ocupar: o de roqueira. Com seu melhor trabalho na carreira, Plastic Hearts (2020), Miley Cyrus entregou uma coletânea de hits para bater cabeça. Ah, e também para chorar no canto da sala, abraçando uma garrafa de whisky!

Ouça Angels Like You, hit dessa nova fase da artista. Entre calças de vinil e paetês, vindos do glam rock anos 70, a canção brilha na setlist de Miley e também pode brilhar na sua.

5. Waterparks

A banda norte-americana formada em 2011 é o nome da nossa lista que há mais tempo vem rondando o emo e vizinhança. O som divertido da Waterparks se aproxima de Paramore e The Neighbourhood, mas também de outras influências fora desse espectro. O resultado são vocais limpos e melodias que podem levar o ouvinte a qualquer lugar, conforme observado em Lucky People.

6. Billie Eilish

Em 2019, Dave Grohl abençoou Billie Eilish dizendo que o rock não estava morto devido às pessoas como ela. Naquela época, Billie já ostentava a postura de uma rockstar, suas letras cabiam bem em arranjos mais pesados e seus shows eram prazerosamente ensurdecedores. Só faltava uma coisa…

No disco Happier Than Ever (2021), Eilish mistura pop, eletrônica e até mesmo bossa nova. Porém, a surpresa fica por conta da quebrada na faixa título, algo que todos nós esperávamos ver, só não sabíamos quando chegaria. Mas chegou e provou que (sim!) o emo voltou mesmo.

7. Chase Atlantic

O som alternativo do trio australiano segue por uma região entre Billie Eilish e Bring Me The Horizon. Apesar da forte influência R&B, até as raízes estéticas da banda acenam para referências que os trazem até a nossa prova formal de que o emo voltou, conforme visto em Friends.

8. Olivia Rodrigo

A princesinha da Disney, em SOUR (2021), tem seus momentos Taylor Swift e também suas pancadas à lá Paramore. A presença de Olivia Rodrigo nesta lista está pautada, sobretudo, na repercussão de seu terceiro single, Good 4 U, que despertou o pop punk nos charts.

A opção da cantora em defender que o gênero é “cool” é sentença que o emo voltou. Portanto, ele tá aí, só não vê quem não quer!

9. Willow

Fazendo jus ao sangue roqueiro que corre em suas veias – vide sua mãe, Jada Pinkett Smith – Willow embarcou na aventura de acordar os emos em 2021. Em outras palavras, com o disco “lately I feel EVERYTHING” (2021), a cantora mostrou um lado que, olhando bem, sempre esteve ali. Conheça t r a n s p a r e n t s o u l (feat. Travis Barker).

10. 5 Seconds Of Summer

Durante o pouco movimento do mundinho pop punk, o 5 Seconds Of Summer conseguiu destaque no mainstream. O quarteto australiano apostou nas influências de Good Charlotte e Blink-182 em uma época em que os figurões da indústria não recomendavam. Como resultado, o álbum Sound Good Feels Good (2015), o favorito dos fãs, é um prato cheio para os órfãos do gênero. Sendo assim, a entrada da 5SOS nessa lista está justificada pela contribuição no período quase desértico.

Em conclusão, podemos dizer que o emo voltou e, com sorte, esse deve ser pontapé para outras vertentes do rock reencontrarem a luz do dia! Por aqui, a gente está amando ver toda essa variedade invadindo as playlists novamente e torcendo para que esse movimento dure.

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