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Top 5 MPB: aprenda as melhores músicas tocadas em barzinhos

A MPB é um patrimônio imaterial da nossa cultura. Além de celebrar a obra dos nossos artistas, esse tipo de música ajuda a, sem exageros da minha parte, manter acesa a chama do português que falamos nesse imenso Brasil. Como “cê” sabe [sou mineiro, “memo”, uai!], nossa língua é cheia de sotaques, expressões típicas, regionalismos, etc e tal!

Toquinho já era gigante antes mesmo de escrever

Toquinho toca a música Aquarela há quase 40 anos (Foto/Divulgação)

O post de hoje relembra e te ensina a tocar algumas importantíssimas peças do cancioneiro da música popular brasileira. Já vou avisando: tem canções pra mandar pro crush, hinos de protesto e obras que realmente resistiram ao teste do tempo. No final das contas, o seu repertório pra tocar em bazrinhos vai ficar ainda mais completo.

Tá na pilha pra conferir qualé a desse rolê? Então, continue comigo e esteja pronto para tirar as músicas abaixo:

Aquarela
Admirável Gado Novo
Chega de Saudade
País Tropical
Vambora

1. Aquarela, de Toquinho

Lançada em 1983, Aquarela é uma música realmente atemporal. Com sua poesia inconfundível, bem como com seu violão aconchegante, o paulista Toquinho imortalizou uma canção que fala sobre infância, maturidade, descoberta, sonhos e devaneios. Como te contei aqui neste post, essa pérola da MPB “virou tema de publicidade, tarefa escolar, conquistou um lugar cativo nos karaokês, e certamente faz parte do repertório da galera que toca nos bares e bailes da vida”.

2. Admirável Gado Novo, de Zé Ramalho

No ano de 1979, ou seja, há 40 anos, o paraibano Zé Ramalho já era o grande trovador do sertão. Naqueles tempos, lançou seu segundo disco solo, Zé Ramalho 2, e teve na faixa Admirável Gado Novo o terceiro grande sucesso da carreira. Com sua voz apocalíptica, o artista cantou a realidade dos os habitantes da região Nordeste do Brasil que buscavam [e ainda buscam] trabalho atravessando a seca. Ah, e vale lembrar que essa canção cita algumas ideias distópicas presentes nos livros Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; e 1984, de George Orwell.

3. Chega de Saudade, de João Gilberto

No dia 6 de julho de 2019, a cultura ficou órfã de João Gilberto. Além de ser o pai da bossa nova, este genial artista baiano ajudou a internacionalizar a música brasileira.

Quem foi João Gilberto? Conheça a história do pai da bossa nova

No ano de 1959, João lançou o álbum que apresentou ao mundo um novo jeito de se tocar violão. Sim, tô falando do sensacional Chega de Saudade. Com bastante acordes, a faixa título aborda toda a questão de viver longe de quem se ama.

4. País Tropical, de Jorge Ben

Lá em 1969, Jorge Ben Jor ainda atendia por Jorge Ben. Independente disso, a alegria dele já era contagiante e agradava a turma da Jovem Guarda, da MBP e também da Tropicália. Isso é o que podemos chamar de versatilidade, não é mesmo? Pois bem: naquele mesmo ano, Jorge lançou esse samba rock de exaltação que é País Tropical. Além de celebrar celebrar as belezas naturais do nosso país, esta música enaltece a força de um povo que conseguia manter a ternura em plena ditadura militar.

5. Vambora, de Adriana Calcanhotto

Natural de Porto Alegre (RS), Adriana Calcanhotto surgiu em cena no ano de 1990. Com sua voz mezzo soprano, esta artista gaúcha derreteu até o mais gélido dos corações. Batizado Maritmo [o título é um jogo de palavras com os nomes mar e ritmo], o quarto disco de Adriana foi lançado em 1998. Num repertório que teve Mais Feliz, Vamos Comer Caetano e uma regravação de Por Isso Eu Corro Demais, clássico de Roberto Carlos, a romântica Vambora foi o grande destaque.

Mais sugestões de repertório

Se você está precisando de mais sugestões de repertório, não saia deste post sem conferir os links abaixo:

Depois que tiver esse tanto de música boa na ponta dos dedos, que tal comentar como é que tem sido sua experiência com as videoaulas e com os shows [vale roda de violão com os amigos, apresentações em barzinhos, etc.]? Tenho certeza de que você tem muita coisa legal pra compartilhar 🙂

Foto de Gustavo Morais

Gustavo Morais

Jornalista, com especialização em Produção e Crítica Cultural. Pesquisador independente de música, colecionador de discos de vinil e mídias físicas. Toca guitarra, violão, baixo e teclado. Trabalha no Cifra Club desde novembro de 2006.

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