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22 músicas dos Beatles para tocar no teclado

Reviva os maiores sucessos de John, Paul, George e Ringo tocando as melhores músicas dos Beatles no teclado com nossas dicas.

Que tal incluir no repertório uma das melhores bandas de todos os tempos e aprender as músicas dos Beatles no teclado? A banda inglesa é um marco na história do rock, e suas canções são conhecidas e regravadas no mundo todo, até os dias de hoje. Aliás, certamente ainda serão conhecidas e regravadas nos dias de amanhã, também.

Melhores músicas dos Beatles
Os sucessos do quarteto de Liverpool soam muito bem quando tocados na teclas também (Foto: Divulgação)

É tanta qualidade e sucesso que é até difícil separar só algumas e dizer que são as melhores músicas dos Beatles. A vantagem, para quem está aprendendo, é que dá para escolher qualquer uma delas sabendo que será reconhecida e apreciada pelos ouvintes. Então, vamos nessa!

Quais as melhores músicas dos Beatles?

Em geral, tocar as músicas dos Beatles no teclado é relativamente fácil até para iniciantes no instrumento. A popularidade e a simplicidade das faixas se refletiam em algumas letras e músicas, que, apesar disso, exploravam arranjos inovadores e muito ricos. A base de tudo, porém, costumava ser bem simples.

Espia só algumas das músicas que separamos para você:

  • Here Comes The Sun
  • Twist And Shout
  • Hey Jude
  • Eleanor Rigby
  • Help!
  • Blackbird
  • Don’t Let Me Down
  • Yesterday
  • Let It Be

1. Love Me Do

4 dos 9 acordes de Love Me Do são maiores e sem nenhum adicional, como os simples C e G. Já os demais acordes incluem duas sétimas e um C/B, além do C9, cujo formato é até mais simples que muitos outros. Atenção extra para o Gsus, que é um acorde suspenso, ou seja, um acorde que substitui a terça pela quarta ou pela segunda (nesse caso, pela quarta).

2. Day Tripper

Com uma quantidade um pouco maior de acordes (13), Day Tripper exige que você já tenha alguma base no instrumento. Não necessariamente uma técnica avançada, mas habilidade para mesclar bastante as teclas brancas e pretas, além de intercalar tríades e tétrades. Mas perceba que, nesse caso, as tétrades apenas acrescentam uma nota à tríade que também está na música. Quer dizer, a cifra é toda feita de pares, como AA7 e EE7.

3. A Hard Day’s Night

Se existe alguma dificuldade para tocar A Hard Day’s Night, ela está menos nos acordes do que na velocidade das passagens de um para outro. Ainda assim, a única transição mais complicada, mesmo, é na sequência GC9G. Assim, fica um acorde para cada palavra em “hard day’s night“. Já os 8 acordes são muito simples, incluindo os mais básicos C, D e Em.

4. Eleanor Rigby

Provavelmente, Eleanor Rigby vai superar suas expectativas de quantas variações do Em podem ser usadas em uma música. São 4, ao todo, acompanhados do simples C/G, formando assim a totalidade dos acordes da música. Ou seja, você tem pouquíssima variação entre um acorde e outro. A nota Mi, por exemplo, é tocada em todos eles.

5. The Long And Winding Road

Com 4 tríades e 4 tétrades, The Long And Winding Road é uma cifra de dificuldade média. Ela toda se compõe de acordes sustenidos e menores, e as tétrades se formam pela inclusão da sétima. Ao menos, o ritmo lento garante mais tranquilidade para as mudanças de acordes, que são bem próximas umas das outras.

6. Oh! Darling

Entre os 12 acordes de Oh! Darling, você vai encontrar velhos conhecidos, como A, D e E, e shapes menos usuais, mas que não são muito avançados. São, basicamente, tétrades formadas pela inclusão da sétima. Os únicos sustenidos são o A#7 e o F#m. Além disso, há um E5+, que pode deixar os iniciantes mais em alerta. Mas, como você pode ver, não chegam a ser grandes desafios. Então, coragem e foco!

7. Twist And Shout

A alegre e icônica Twist And Shout é formada apenas por 4 acordes dos mais básicos, sendo bastante indicada para principiantes. Repare que o D5 não difere em nada do D, que já inclui naturalmente a 5ª. Assim, o maior desafio da cifra é o A7. Mas, como ele vem sempre depois do A, é só uma questão de adicionar uma nota ao acorde que já está sendo feito.

8. Michelle

Com 12 acordes, Michelle eleva o nível das músicas dos Beatles no teclado. Ela explora bastante acordes diminutos, que se caracterizam por incluir a sétima e baixar em meio tom a terça e a quinta. Além disso, há dois acordes com baixo em outra nota e alguns nomes complexos, como Db7m. A beleza da música, porém, compensa a dificuldade do aprendizado!

9. Help!

Help! é formada inteiramente por tríades, sendo 4 acordes maiores e 3 menores. Talvez os mais iniciantes tenham que tomar cuidado com o C#m e o F#m, mas esse é o máximo de dificuldade que terão. Apesar do ritmo mais rápido, as mudanças são facilitadas pelo espaço entre um acorde e outro. A exceção é a sequência DGA, que é bem rápida e se repete em vários momentos.

10. I Want To Hold Your Hand

Dos 8 acordes de I Want To Hold Your Hand, os únicos que usam teclas pretas são o D, o D5 e o B7. Lembrando que os dois primeiros têm o mesmo formato! De resto, você encontrará shapes mais primários, como C, Dm e G. Em resumo, é muito fácil de pegar. O único cuidado que precisa é com a velocidade das mudanças de acordes no refrão, que quebra o padrão do restante da música.

11. And I Love Her

Apesar do grande número de acordes (12), And I Love Her não é difícil de tocar, dada a quantidade de acordes maiores e menores simples. Quem está começando agora terá dificuldade com os acordes sustenidos e bemóis, que são 4, no total. Mas o máximo de complexidade da cifra são 2 acordes com sétima, ou seja, nada de tirar o sono.

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12. All My Loving

Metade dos 8 acordes de All My Loving são maiores, todos com teclas pretas, como o A. O B, inclusive, usa duas. Esse mesmo acorde se repete na variação B7, que apenas acrescenta uma nota. Além disso, são 3 sustenidos, incluindo o de nome mais complexo, C#m7M. Assim, não é das músicas mais fáceis dos Beatles para tocar no teclado, mas também não chega a ser inacessível.

13. Come Together

Come Together usa apenas 4 tríades que têm shapes de acordes maiores: A, B, D e G. Na cifra, você vai ver que todos eles são assinalados com o número 5, indicando que a quinta se destaca no acorde. Mas isso não muda o formato dele. Assim, tirando o fato de que o B5 pode desafiar um pouco os principiantes, é uma música bem fácil!

14. Blackbird

Apesar da variedade e da riqueza dos acordes de Blackbird, ela não chega a ser das cifras mais difíceis que você encontrará aqui. Repare que as teclas pretas são bem pouco requisitadas, e que mesmo alguns shapes diferenciados, como o Dm11 e o F9, são relativamente simples. Esses dois, inclusive, só diferem entre si em uma nota.

15. While My Guitar Gently Weeps

Você vai encontrar vários shapes bem básicos entre os 10 acordes de While My Guitar Gently Weeps. Por exemplo, D, Em e G, ou seja, do tipo que costuma estar entre os primeiros que se aprende. Não existe um único acorde com mais de três notas em toda a cifra, e talvez o maior desafio para iniciantes seja o Eb. Porém, nada que um pouco de prática não resolva!

16. Don’t Let Me Down

Quer tocar Beatles usando apenas 3 acordes? Então, aí vai Don’t Let Me Down! Para não perder completamente a graça, o B7 pode dificultar um pouco as coisas, visto que é composto por 4 notas: 2 teclas brancas e 2 pretas. Por sua vez, o F#m, sendo um sustenido, também não está entre os shapes mais básicos. Só o que não deixa estragar a festa é o E. E pensando bem, no conjunto, não são 3 acordes tão difíceis assim!

17. In My Life

A maioria dos 9 acordes de In My Life são dos mais primários, como D, E e G. Você encontrará um único nome mais complexo, que é o E5/G#, mas que não tem o desenho mais difícil de todos. Então, se praticar um pouquinho, com atenção aos shapes mais desconhecidos, vai acabar tirando de letra.

18. Something

A cifra com maior número de shapes nesta lista é Something, que soma 25 acordes. Com uma quantidade tão grande assim, fica difícil não encontrar umas formas realmente complexas, como a do A7M/E e a do D7(9). Mas você também vai cansar de encontrar shapes simples, como C e D, mesmo que tenham nomes um pouco mais elaborados. Assim, a música exige algum domínio técnico, mas não o tempo todo.

19. Here Comes The Sun

A cifra de Here Comes The Sun tem uma distribuição equilibrada de shapes básicos e outros mais complexos. São 8 acordes no total, que vão do C ao E7(9) – esse último usa 5 teclas. O ritmo facilita as mudanças, exceto quando se repete várias vezes o verso “Sun, sun, sun, here it comes“, com mudanças bem mais rápidas.

20. Let It Be

Para tocar Let It Be no teclado, você usará 7 acordes, em que uma única vez incluirá uma tecla preta. Também somente uma vez terá que montar uma tétrade, pois todas as demais são tríades. A faixa possui shapes básicos, como Am, C e G. Então, mesmo se você está começando agora, já pode se arriscar com esse clássico dos Beatles no teclado!

21. Hey Jude

Quem está começando agora vai encontrar alguns pequenos desafios na cifra de Hey Jude. Tem, por exemplo, tétrades, bemóis, acordes com baixo em nota diferente etc. Ainda assim, não se pode dizer que é inacessível para iniciantes, sobretudo para os que estiverem realmente dispostos a aprender. Vale se dedicar e treinar!

22. Yesterday

A música mais regravada de todos os tempos não é a mais fácil de tocar que você já viu, mas também está longe de ser um grande desafio. Yesterday tem 10 acordes, incluindo vários maiores e menores simples, como G e Em. Acordes como A7/E pedem um pouco mais de atenção de quem está começando agora no instrumento, mas, mesmo assim, é totalmente possível de aprender.

Poderíamos continuar ainda por muito tempo indicando boas músicas dos Beatles para tocar no teclado! O que podemos te dizer é: não deixe nunca de ir além, aprendendo sempre novas músicas como essas e aperfeiçoando a sua técnica no instrumento.

Aliás, para se desenvolver nas teclas, saiba que você pode contar com o Cifra Club Academy e fazer isso sem sair de casa. Para isso, inscreva-se agora mesmo no curso de teclado da nossa plataforma e invista no seu desenvolvimento musical!

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Foto de Roger Dorl

Roger Dorl

Artista formado em Teatro, especialista em Língua e Literatura Brasileira. Professor, escritor e produtor cultural. Toca violão e teclado, é cantor, compositor e arranjador. Escreve para o Cifra Club desde dezembro de 2021.

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