Vendo-te assim, quem diria Que da lama eu um dia Tirei-te por compaixão? Era grande o teu sofrer, Pois não tinhas pra comer Nenhum pedaço de pão. Com amor, dei-te o meu nome. Quando matei tua fome, Tua alma de mim sorriu. Tens um sorriso que mata. És a mulher mais ingrata Que este mundo produziu! Nosso amor tu destruíste, Novamente preferiste A escada do mal descer. Mulher, Lamento o teu fado. Nasceste para o pecado E nele hás de morrer! Anda, O teu destino te chama! Não podes deixar a lama Onde brota a flor do mal. Segue O teu destino rude Não tens direito à virtude Do pecado original!