Pela janela da saudade Olhas o mar ao Sol poente E vai morrendo, longemente Em teu adeus crepuscular A voz do mar E dentre a nebulosidade A Lua em pálido crescente Parece ao meu amor Ausente, onipresente Uma verônica estelar Oh! Meu amor Oh! Minha dor, oh, ânsia Do coração quebrado Em mil carcérulas Sacrificado e sempre o mesmo na constância Florindo lágrimas Chorando, pérolas Oh!, Meu amor Oh!, Minha vida em hóstia Na religião do coração em êxtase Minha ventura nesse adeus crepuscular À beira-mar Poder sentir a vida e a morte em teu olhar