Convidei os meus amigos Pra comigo festejar Os meus vinte e nove anos Ninguém veio me abraçar Uma mesa tão bonita Preparei com tanto gosto Em vinte e nove longos anos Foi o meu maior desgosto Em vinte e nove longos anos Foi o meu maior desgosto Meus amigos Eu pensei que fossem de verdade Eu fui sempre tão amiga E desinteressada Agora vejo Que eu era cercada só de falsidade Uma agonia o meu peito invade Eu não mereço ser tão desprezada Agora vejo Que eu era cercada só de falsidade Uma agonia o meu peito invade Eu não mereço ser tão desprezada Eu então saí pra rua E os mendigos eu chamei Pra brindar junto comigo E confesso que chorei Vendo aquela gente humilde Ao redor da minha mesa Lentamente a alegria Tomou conta da tristeza Lentamente a alegria Tomou conta da tristeza Foi assim que senti a força Da simplicidade Onde tudo é pureza E sem maldade De nada vale a riqueza Se eu nunca tive amigos Foi na pobreza daqueles mendigos Que encontrei pra sempre felicidade De nada vale a riqueza Se eu nunca tive amigos Foi na pobreza daqueles mendigos Que encontrei pra sempre felicidade