Milonga quando te entona, Redomona por "supuesto" Retoçando no cabresto, Pra uma sova de bordona Te achas mui querendona Dona dos meus pensamentos Que bailam soltos ao vento Se o coração se emociona Redomoniada de rédea Tranqueia pisando forte Com sismas de vento norte Numa tarde mormacenta Que foi ficando cinzenta Quando se armou ao despacito E trovejou no infinito Virado em breu e tormenta E veio se debulhando e veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flautiando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão (2x) Curtida das soledades Ressabiada dos amores Na volta dos corredores Andou ganhando e perdendo Pra ninguém ficou devendo Nestas carreiras da vida Por costeada e recolhida Aos poucos foi me entendendo E descobriu meus segredos Guardados dentro do peito Dia após dia com jeito Compromisso a compromisso Livre de balda e de vício Se tornou parte de mim E se fez milonga em fim Pronta pra todo serviço E veio se debulhando e veio mostrando a cara Assoviando nas taquaras rompendo a paz do galpão Erguendo terra do chão Flautiando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão (2x)