O negrinho Zé Machado Vinha lindo gineteando Só d'em pelo no aporreado Pra os dois lados se brandeando Ia abanando um chapéu preto Preso atrás com um barbicacho E o rosilho a golpes secos Ia berrando costa abaixo Deram os dois uma caravolta Pelo ar, mas não teve o tombo Porque o Zé deu toda a volta Como um prego sobre o lombo Com este golpe pelo espaço Quase os dois perdem a consciência Mas o negro ainda alçou o braço E abanou para assistência {refrão} Lá se foram as duas almas Gineteando campo á fora O ginete ouvindo as palmas O rosilho o trim da espora Zé Machado ao fim da festa Nos mostrou que a vida é potra Gineteada como essa Nunca mais haverá outra O´Zé disse que a rodada Lhe deixou com as idéia tonta Porque a vida vale nada E Terra gira por conta Que o rosilho o tal maleva Não perdeu-se "veiaqueando" Porque há um diabo nas macega Mas um Deus lhe amadrinhando [VANERA]