Nas areias dos mares desertos Sumiu-se a dama dos olhos profundamente abertos Maysa, Maysa, fecha a cortina de sonhos exatamente certos E ao mundo não dê resposta: Ouça Maysa, traz na sempre eterna volta o gosto da partida Fugindo mais uma vez: Adeus Há Sol no mar; e Maysa morando sem cantar Nos refúgios, entre pedras medievais O verde olhar, e as orquídeas de Maysa hão de voltar Às delícias e aos perigos de cantar Na Lua cheia, Maysa alheia encantará Os marinheiros e pescadores de Maricá O quê que eu estou procurando E numa estrela Maysa nua renascerá Bela condessa, de alma nova Cantando a trova: Un jour tu verras on se rencontrera Nas areias dos mares desertos