Olhares espaciais farão a noite A mesma triste agonia de um ser humano Que arrasta o cobertor E que quando chega o frio Convive sozinho com sua própria dor Ao olhar para o espaço Vazio no seu coração O homem entrega todos Os seus poderes a Deus E espera a morte chegar A morte que o persegue Dia-a-dia, que já lhe matou outras vezes Mas não consegue parar Disse o homem na corda bamba Com sua triste vida Sem saber em que acreditar E é ele quem vos fala: "Meu véi eu só tenho o que sou E aceite-me, ou pelo menos Me respeite."