Silêncio! Lá,Lá Sol,Sol Bemol e Mi. Eu sigo andando com os pés descalços e feridos Fora dos caminhos e das estradas Que você construiu pra mim... Eu sigo andando fora dos acostamentos pré-definidos Fora dos padrões... Que você concebeu pra mim... Eu sigo vivo Apenas esperando o momento em que todas as máquinas Sairão de funcionamento Eu sigo esperando o Break no sistema em que todo e qualquer problema terá sua própria dimensão porque... La la la la la la.... De que adianta ter internet,celular se a fumaça do progresso não nos deixa pensar... De que importa a velocidade da conexão Se está vazio o seu coração... Eu sigo vivo,apenas para encontrar uma maneira de transformar seu dinheiro em água Pra eu me banhar na sua cachoeira Eu sigo esperando que todo e qualquer bilhão Se transforme em muito amor e também compaixão porque... Lalalala... Silêncio! Pentelho na boca dos generais Fogo na chibata do capataz Cabelo sarará nos marechais E badalhoca na língua dos que falam demais E o dia em que eu parar sua podre engrenagem Palavras jorrarão nos jornais dessa cidade Libertando a imprensa da ilusória realidade E então a nossa voz será a voz da verdade... A minha voz,é a voz da verdade mas o que é verdade senão inflar a opinião da vaidade? Verdade é a natureza de manifestar! È o cecê que não para de jorrar é xixi,coco,papá mimi... é a criança que chora e outrora sorri é suvaco lelê na cara do amigo é tirar a craca de dentro do umbigo e virar planta por um momento.... Vegetando á luz do sol baseado em pensamento... O dia em que nossa voz,será a voz da verdade No dia em que nossa voz será a voz da verdade... Suvaco lelê tá odara Pelo de virilha encravada índio na cachoeira molhada Papel de bosta reciclada Resto de comida no dente Unha suja de carnegão Sunga de chochê no verão Pra ficar careta limão... Lalalalala.... [2x]