Já é final de dezembro Meu bolso ainda não pode Quanto presente ao rico Quanta tristeza ao pobre Festeja-se o Natal Há risos no orfanato Mas eu não vejo alegria Numa criança do mato Sorria filhinho, sorria Seu pai também foi criança O ano que vem logo chega Trazendo o Natal da esperança Digo porque minha infância Ficou num lugar distante Não pude bater o sino Nesse dia torturante Porém o Jesus Menino Não esquece de ninguém Há sempre um dia que chega Há sempre um ano que vem Sorria filhinho, sorria Seu pai também foi criança O ano que vem logo chega Trazendo o Natal da esperança