Nadando na praça que é centro da aldeia No meio do lago uma estranha sereia, Estava confusa aquela baleia Num oásis perdido no meio do Cairo Mas o que fazia aquela baleia Naquela infinita, incontável areia Sem meios pra lá lhe levar Sem o mar para lhe transportar lá pro meio do Cairo Levar, partir, todos têm que seguir Um dia o mar vem e me pega aqui, Buscar o novo com as mãos Não ficar nas mesmas jaulas, Perseguir os mesmos sonhos Destruir as velhas normas Liberdade e fé no canto Meu Deus como caminhar os passos na paralela Que mesmo bela e singela, às vezes fica comprida É a linha- estrada vazia- te leva desde menino, Se desprovida de rotas, também o é de destino