P'ra quê querer aquilo que não volta? P'ra quê dizer o que não foi dito? Ao longe, quem olha p'a mim, não nota Que eu 'tou c'a cabeça noutro sítio Tu 'tás lembrada, quando tinhas frio na perna E era eu quem era os teus colãs (Haan) As dentadas no pescoço e o acordar de todas as manhãs (Haan) Mas não, não é dia de arrumação 'Tou mesmo a fazer as malas que é p'a me ir embora E não é que não me faça confusão Mas eu olho bem p'a ti, e 'tás melhor agora Ela vai querer ver sitios que só ela vê Ela tem um sorriso fácil, ela cheira bem Pôs no pulso uma pulseira linda, Cartier Pôs perfume com fragrâncias que só ela tem Mas já não é p'a mim, não (Não, não, não, não) Não é p'a mim, não (Não, não, não, não) Não é p'a mim, não (Não, não, não, não, não) Haan (Não, não, não, não) Agora aperta mais o peito e ajeita o cabelo E se encontrares o teu amor na rua Se fores traída à primeira vez, a culpa é dele Se fores traída à segunda, querida, a culpa é tua Amor, vou-me fazer à vida (Ai, ai, ai, ai, ai, ai) Mas vou pensar nela (Ai, ai, ai, ai, ai, ai) Eu vou pensar nela (Ai, ai, ai, ai, ai, ai) Amor, vou-me fazer à vida (Ai, ai, ai, ai, ai, ai) Mas vou pensar nela (Ai, ai, ai, ai, ai, ai) P'ra quê querer aquilo que não volta? P'ra quê querer aquilo que não volta? P'ra quê querer aquilo que não volta? P'ra quê querer aquilo que não volta? Mas já não é p'a mim, não (Não, não, não, não) Não é p'a mim, não (Não, não, não, não) Não é p'a mim, não (Não, não, não, não, não) Haan (Não, não, não, não)