Escorreu vida onde não bate vento, na brisa do inverno chego Transformando em aconchego esse ar seco Suplico a cada vento pois sei que intercedo por vocês Internos da guerra nosso canto eu te ofereço Caluniaram os tempos daqui Só eu vi o quanto o homem teve que cair pra só um sucumbir Surreal ver dessa foto e como trocam as imagens Rogo a cada queda que não desfoquem da mensagem Louvo no jardim submerso onde o verde explana Sendo assim, me torno o réu no fim de cada trama Imperfeitos gênios deixou trauma na vida terráquea Tão má a carga carregada, reflete na alma. Visível a barreira que nos toca Manipulam o incompleto, herege falha eternamente e leva o interno Inconfessos nos rodeiam inconscientes Ausente internamente mas no senso ciente Vejo mais alem do que o globo mental difere Não me prendo onde repelem, nem que rasguem minha pele Louco abre o olho é camuflada a ditadura Tire essa atadura e faça parte da escritura. Não estou aqui pra ofender Separo o ser do ter, me desprendendo de assuntos que me faz adoecer Entorpecer, apenas para o vazio preencher Pras mães entristecer enquanto vê você tremer Reaprender, antes de se vender, poder Plantar para colher é o que faz enobrecer Reviver, absorver, sem se comprometer O mundo exige mais do que só se converter Na narrativa do descaso socorrer, escrever Por linhas tortas inverter, pros loucos debater Reascender a chama que me faz enlouquecer Nascer, morrer e tudo vai apodrecer Enriquecer, pra que? Pro ego interceder E todo seu caráter já começa a distorcer É como um anjo se beber, esquecer, desproteger Conceder ao inimigo o prato cheio que é você Contorcer e tudo o que já viu reaprender Vivemos na mentira pra se alto promover Cansado de maldade, absorver, sou DV Meu mundo é complicado pra tentar subverter Alterado do meu estado normal peço um minuto Nem tudo que escuto é pertinente ao meu usufruto Uma brasa sozinha não aquece Logo se apaga e some, enquanto homens dormem. Vagam de olhos abertos buscando calor onde o gelo queima a tua pele, e tua alma fere (segue) Não me acelere a diante, ande Busque tua lenha Saiba que quando esquecer dos motivos se apagam os poemas Acenda a tocha em teu espírito aflito Não gere conflito, por aqui tudo é atrito Mesmo se eu digo pra minh'alma que não minto sou detido por que a carne é fraca e nela eu habito Inspirado no som Minha língua fabrica a escritura de um tom Joelhos ao chão, espada na mão Meu louvor não é em vão ele traga o dragão Eu não corro da guerra, se morro na terra Meu socorro opera onde meu pai impera A escritura ficará para audição E pra aqueles que se foram eu deixo uma saudação