Eu fui no céu buscar meu pai Pra mostrar a escravidão E a mulher que eu encontrei Disse: Eu sou dona do teu coração Bem vindo, meu menino Pra nadar nesse mar que é meu No entanto, é preciso Que você me tire o véu Lancei no ar potente chama Pra livrar sua visão Amor, não vá vir a delírio Me perder na imensidão Te entrego meu destino Quero em ti permanecer Silêncio cristalino Suavíssimo dever Homem, deite no meu leito E observe a amplidão Que vive dentro do teu peito Bem juntinho da solidão Te juro, doce amada Nunca vi a vida assim Agora eu sei que tudo é nada Com você dentro de mim Te deixo, oh semente novinha A brilhar na escuridão Espelho meu, dei-lhe o que tinha Somos um na multidão