Você que me ensinou o que era amar e não uma simples paixão, me trouxe de volta ao peito o vago vazio que me devolve a áspera e fria solidão... Solidão... E se hoje eu caiu num pranto quase infantil é porque eu sei que algo de mim partiu na hora em que tive que ouvir aquele adeus. Insensata vontade de querer me transportar e mudar pra um lugar onde eu possa viver sem me preocupar com o que os outros de mim vão pensar e falar, se eu apenas queria estar em paz com você. Você que dizia: - Bobagem, quero ver você provar! Agora que te mostro você vem a me negar os seus carinhos se fechando em sua casa, contenção! E eu que abri mão do meu lar pra te mostrar o que queria e que perdi minhas armas por pensar não precisar me defender de você. E agora estou sangrando, procurando algum lugar, que haja um porto inerte aonde eu possa me atracar pra que ao olhar o meu reflexo eu saiba que ainda estou por lá...