Ainda há fogo em mim queria sempre assim... dia de luz, festa do azul celestial, casa caíada, água salgada, imaginando a vida, toda submarina, deitada na estampa colorida da toalha, de todas as cores, secando ao sol. Todas as cidades já estão em chamas consumidas por um desejo voraz quem sabe ainda sobre alguma chance a tarde, o vento e o mar. Ainda há fogo em mim queria sempre assim... sombras frondosas nas calçadas, bairro novo, seus dias quentes e úmidos, suor pingando do rosto e logo ali, deitado a vontade nas gramas dos seus jardins, o cheiro bom de todas as flores filhas do sol. Todas as cidades já estão em chamas consumidas por um desejo voraz quem sabe ainda sobre alguma chance e folhas pairando no ar... ainda a fogo em mim... Todos os oceanos já estão condenados aos ataques. Impulsionados por um desequilíbrio feroz. Quem sabe ainda sobre alguma chance a tarde, o vento e o mar.