Fingi que não ouvi. Quase não acreditei. Pensei em desistir. Ou errar mais do que errei. Mas uma voz manda lutar. Quem sabe exista alguma possibilidade? É curiosa essa situação. Nunca me imaginei lutando contra a morte, já que envelhecer era o que eu mais temia. Ainda sou eu quem vive aqui. Ainda sou eu quem sente a dor. "Mas tua presença é tão vulgar! Loucura a minha contar com tua lealdade". "Deixe o trono! É o fim da linha!" Não vou me entregar! A vida é minha! Até onde eu sei, ("ou pensa saber") é o medo que nos impede de acreditar. "Então também vou desabafar pra ti: Eu não sou sem você. Não sou!" Triunfante, vou fugir sem ti, a lugar nenhum.