Pequena vila de Belém Repousa em teu dormir Enquanto os astros lá no céu Estão a refulgir Porém nas tuas trevas Resplende a eterna luz Incomparável, divinal Nasceu o bom Jesus! Da Virgem Mãe nasceu Jesus! Vós, anjos, dai a Deus Louvor, e aos homens proclamai As novas lá dos céus Estrelas matutinas Em vosso resplendor Vibrando os ares, publicai De Deus o eterno amor! Na estrela que brilha, a luz divina Em Belém, Casa do Pão, não é apenas sina O Salvador desce bebê com toda ternura Manancial de amor, esperança, vida e cura Fugindo ao perigo, o exílio se instaura No Egito, refúgio, a esperança declara Herodes, nas sombras, o medo se lança Cristo, em sua essência, luz que não cansa O intento perverso, sinistro e cruel Nasceu para salvar, não evitar o fel Perseguição teimosa, inclemente jornada Morte que oferece vida, estrada desbravada Pão da Vida, em Belém se fez presente Cristo, redentor, luz resplandecente Oferta divina, amor além da dor Eterna promessa, o infinito amor Assim, na manjedoura, a luz fulgura Cristo, o Messias, em sua doce altura Na Casa do Pão, o pão da eternidade Dá-nos vida em plenitude e liberdade O dom glorioso, divinal Nenhum alarde faz Assim aos homens o Senhor Concede graça e paz Sereno e muito humilde Vem Ele ao mundo, assim Trazendo a todos redenção Mostrando amor sem fim O santo Infante de Belém Em nossos corações Habita, e dá-nos entrever Celestiais visões Nos céus proclamam anjos De Deus o amor fiel Oh! Vem, Senhor, em nós morar Eterno Emanuel!