Eu conto a historia do cumpadre capoeira que nasceu lá na bahia na ladeira do pelô Veio pro rio conheceu uma mulata com um feitiço muita graça capoeira se encantou E a mulata levou ele na favela numa roda de amigos num pagode de irmãos Na roda de samba ela samba no pé Na roda ele bate na palma da mão Mais o gerente sujeito desconfiado no morro considerado e chamado de irmão Queria saber quem era o tal de capoeira que roubou sua mulata quem é esse cidadão E o capoeira que não sabia de nada lhe armaram uma cilada uma tremenda traição Levou dois tiros um na testa um no peito Ai não teve jeito o seu corpo foi ao chão E a mulata que já vinha do trabalho com sorriso admirado percebeu a confusão E o capoeira com o corpo baleado tava todo ensanguentado estirado lá no chão E o gerente olhou pra ela e disse: Mulher minha na favela ninguém mete a mão E a mulata cansada de sofrimento pegou a arma do elemento e deu um tiro no alemão E logo logo se espalhou pela favela que quem tava no comando era um tal de Vingador E a mulata logo após aquele feito deu um tiro no seu peito e ali mesmo ela ficou Ai a favela chorou, a dor de amor da criola A favela chorou, a dor de amor da criola A favela chorou, a dor de amor da criola A favela chorou, a dor de amor da criola