Na carona de um cavalo Trago aperos que ganhei Nas tropeadas redomonas Muitas tardes chimarriei Na sombra de uma carreta Bombeando a tropa a-lo-largo Das vez adoça a carpeta Cruzadas sorvendo o amargo Ao trotear a poeira da estrada Resseca a garganta do carreteador Fez parada um encilho à preceito Aquecendo o peito deste mateador Oiga-te noitada fria Nos despacito a boiada A erva-mate branqueando Nas madrugadas de geada Na trempe amoito a chaleira Capricho o fogo de chão Espanto o frio madrugueiro Sorvendo meu chimarrão