Se perdeu Dentro de nós, no mar Desabrigou Um vento forte Nos levou A recolher enfim O que restou E sobrevive ao caos No peito, um tremor Inocentes Provam tanta dor E no final o quê? Já vem um tempo em que o metal Das ilusões não brilhará Perdido então Perecerá Diante do assombro Da imensa luz dos três anéis E do esplendor Que cada alma, soberana Sempre carregou Carruagem, o corpo é mais Bem mais que água e pó Mutante criação Pra conduzir O verbo e as ações Que contam nos centis Na exata matemática Que pesa no final de tudo então Bem mais que as intenções E mede em cargas de amor As obras e os crimes De todos nós...