Eu fui cantar um coco com o Preto Pilão O nego era mesmo a imagem do cão Cara de macaco, dente de leão O nego era mesmo a imagem do cão Quando nego pisava estremecia o chão O nego era mesmo a imagem do cão Pois a voz do nego parecia um trovão Então tá na cara que o nego era o cão Eu comecei cantando com delicadeza Com todo firmeza no meu improviso O nego indeciso, maldoso me olhava Pois ele esperava um canto sem juizo Eu então falei sobreando a natureza Falei da beleza que Deus nos deu Quando nego viu que não dava no couro Ai deu um estouro e desapareceu