Cambona, ronco de mate, gorjeios no pensamento Assovios, canto de galo, cheiro de campo nos ventos Do lusco-fusco pra o dia, o laço volta pra os tentos Do lusco-fusco pra o dia, o laço volta pra os tentos Relinchos junto ao baldrame, do Colorado e o Rosilho Cuidando os gestos do dono, pulindo a tulha do milho Ritual que começa o dia pelos cavalos que encilho Ritual que começa o dia pelos cavalos que encilho Quem não tem mais que os arreios, dois pingos para encilhar Um poncho e os corredores, lonjuras para estradear É um galardão ser campeiro, ter um galpão pra voltar É um galardão ser campeiro, ter um galpão pra voltar Cachorrada inseparável, de orelhas tesas, alerta Dialogando num olhar, expressões de estima certa Pura irmandade campeira que só o galpão acoberta Pura irmandade campeira que só o galpão acoberta Recorridas de rodeios, a tarde amansa o vento Trote suado a contra-rastro, querências no pensamento Do lusco-fusco pra noite o laço apeia dos tentos Do lusco-fusco pra noite o laço apeia dos tentos Quem não tem mais que os arreios, dois pingos para encilhar Um poncho e os corredores, lonjuras para estradear É um galardão ser campeiro, ter um galpão pra voltar É um galardão ser campeiro, ter um galpão pra voltar