O dia empeça na campanha do Rio Grande Cambona chia no velho fogo de chão O chimarrão, sempre cevado a capricho Recosta a ceiva da mais pura tradição Roda de mate pra prosear contando causos Do tempo antigo que, há muito, ficou pra trás Os galos cantam anunciando um novo dia De lida bruta que me espera assim no más Os galos cantam anunciando um novo dia De lida bruta que me espera assim no más Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo, herança do meu avô Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo, herança do meu avô Depois da lida, cutuco o pingo na espora De volta às casas, vamos firmando o garrão Lá na porteira, me espera a prenda amada A gurizada e o cusco de estimação Jogo de truco pra alegrar a gauchada Costela gorda pinga no fogo de chão Nossa cultura passada de pai pra filho Num mate amargo que passa de mão em mão Nossa cultura passada de pai pra filho Num mate amargo que passa de mão em mão Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo, herança do meu avô Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo, herança do meu avô Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo que é herança do meu avô Isto é Rio Grande, terra de lutas e glórias Tamanha história que a evolução não mudou Um chão sagrado feito a patas de cavalo Timbre de galo, herança do meu avô