Olhar de dois samurais Fiéis, pagando pra ver Manchete em todos jornais É o fim do amor, pode crer São temporais, vendavais Que a gente tem que esquecer Que é pra escrever nos murais Iguais a nós, nunca mais Duvido até de onde vim Quando me lembro de nós Tão longe, perto de mim Assim, assim meio a sós Continuamos afim, trocentos anos após Gritando pra quem for, até perder a voz O nosso amor é assim, leal a todas as crenças Se bem que a gente anda meio abusando das ofensas