Óh, mãe! Óh, mãe! Tomai conta do planeta perdoai, perdoai por nossa descrença Erguei, erguei Vosso manto sobre a Terra e o sol se põe é noite na guerra Trégua entre os homens que vão morrer Trégua entre os homens que vão matar arde a fogueira que rompe as trevas pra dança das moças de Bagdá Dormem por entre as ruínas sem nem saber se vão acordar chora escondido o menino que ainda espera o seu pai voltar Yoshua, Yoshua Avatar das esperanças perdoai, perdoai nossa intolerância Calai, calai o silêncio das crianças que órfãs nas ruas ensurdecem a Terra Trégua entre os mortos que hão de viver Calma entre os anjos que hão de voltar pra nova era romper as trevas no ventre das fadas de Shangrilá Jorrai o pranto nas pedras lavai as trilhas de Canaã sei que a intenção do profeta é a iluminação do próprio Satã