Eu sonhei que há um rato Escondido em meu porão E me deixou uma trilha Feita com um pequeno pão E marchando seguirão Ó seu rato por favor não Deixe a chuva passar Ela castiga o solo pra tu caminhar Pois sei que tu não reside aqui (aqui) Sei que em algum tempo Todos tendem a partir E cheira a medo essa tua caminhada Espreita por becos Sempre fugindo da caça Um buraco estreito Tu adentra e se cala Tua mão estica Te chamando a tua casa Me mostra teu mundo ó pequeno rato Tudo é escuro ainda mais por baixo É muito barulho, luzes ao contrário A grande corneta Mostra que te encontraram Transformar o choro em canção A praga Cinzas logo depois do clarão Te afasta Uma guerra que move ambição A casca Fome mata mais que um milhão de balas Transformar o choro em canção A praga Cinzas logo depois do clarão Te afasta Uma guerra que move ambição A casca Fome mata mais que um milhão de balas A praga A praga A praga A praga Rápido eles vem chegando E vem com acidos Devastando terras Faz tão fácil Todos eles rindo É tão sádico, tão sádico E abandona tua casa Sai correndo em meio a mata Pra fugir dos ritos Dessa tão maldita caça Aqueles que não conseguem Virarão espíritos Me mostra teu mundo ó pequeno rato Tudo se faz turvo quando assustado Há muito murmúrios Com bombas no pátio Nada é mais frio Que abraçadeira nesses braços Transformar o choro em canção A praga Cinzas logo depois do clarão Te afasta Uma guerra que move ambição A casca Fome mata mais que um milhão de balas Transformar o choro em canção A praga Cinzas logo depois do clarão Te afasta Uma guerra que move ambição A casca Fome mata mais que um milhão de balas Transformar o choro em canção A praga Cinzas logo depois do clarão Te afasta Uma guerra que move ambição A casca Fome mata mais que um milhão de balas