Aqui neste jardim onde me sento Ar fresco, onde respiro a madrugada Às vezes, vez em quando, sopra o vento Mas de ti o que resta é quase nada A sombra não engana a solidão Fui eu que te escolhi neste lugar E escondo do meu próprio coração A vontade sem fim de te encontrar Aqui neste jardim onde me sento Nem água mata a sede dos desejos Mas lava dentro em mim o desalento Saudades infinitas dos teus beijos As flores estão desertas de saudade Cansadas, como eu, de estar aqui Pudesse eu conquistar a liberdade Para me sentir de novo ao pé de ti