Yeah, yeah Oh Vida real, nego Deixa o menino viver, viver Sonhar, buscar, crescer, hmm Deixa o menino viver, viver Sonhar, buscar, só ser, hmm Minha mãe dizia: Não esqueça Filho, se você é preto aqui não tá a salvo Hmm, na cabeça Andando nas ruas me sinto um constante alvo Sem medo do inevitável, a morte chega um dia O sonho do perifa é nunca despensa vazia Falam pacificação, na mão um fuzil 'Cê não sabe a agonia de ser preto no Brasil Grid covarde, acorda cedo, dorme tarde Em busca do básico Do cana toma prensa Por um fino de prensa que a pressão aliviou Ofensa pra quem te odeia é te ver sorrindo Selecione quem rodeia e veja tudo fluindo Vim do fundo do poço, fadado a viver de resto As corrente no pescoço também é forma de protesto Deixa o menino viver, viver Sonhar, buscar, crescer, hmm Deixa o menino viver, viver Sonhar, buscar, só ser, hmm Yeah, eh Oh, oh, oh Uh É o Kayuá, nego, uh Aham, aham Lá do Norte do mapa, lá do Norte do mapa