Ri, xinga, abraça, morde, assopra, perde o chão Pensa, espirra, volta, beija e para na contra mão Encara, ensaia, diz, desdiz, ignora e grita não Mente a boca sente, sol não para a pulsação Cata o caco que sobra Das migalhas de coração Espalha em cima da cama Por toda casa Embaixo do cão DestróI verso bonito Primeiro encontro e o afeto em questão Havia de ser nessa hora Fosse mais tarde Passava do chão Sorria, xingava, abraçava, mordia, assoprava e encontrava chão Pensava, espirrava, voltava, beijava e o atalho era a contra mão Encarava, ensaiava, dizia, ignorava e nada era não Verdade da-se na boca, no sono perdido No toque da mão E fosse meu o seu sonho Seu riso e afago Não havia mais não Há alma, amor, morte, amada Mil vezes amada Milhares milhão Destruiu cada verso bonito Primeiro beijo e toda afeição Havia de ser nessa hora Fosse mais tarde Jazia no chão Cata o caco que sobra Na hora não havia mais não E fosse meu o seu sonho Seu riso e afago E toda afeição Há alma, amor, morte, amada Por toda casa Embaixo do cão Destrui primeiro encontro Das migalhas de coração Espalha por todo verso Em cima da hora O afeto em questão Havia de ser nessa hora Por ser muito tarde Jaz no chão