Pra onde olhava o vigil Num baio berro de touro Talvez buscava o tesouro Que acenava no alambrado Vigil um elo sagrado Entre o que foi e o que resta Vincha da tribo na testa Sombreiro negro tapeado O corpo um gato ligeiro Com manhas de carreirista Do domador ao artista A elegância gineteando Pra onde estavas mirando Sidney dos olhos d’água Talvez pra tropilha amarga Do tempo que vai passando Talvez pra tropilha amarga Do tempo que vai passando Solta no más companheiro Que a mão do relho equilibra E sabe o peso da libra Que dá valor ao laçasso Vigil um elo do abraço Entre o que foi e o que é Um filho bom de bagé Força na perna e no braço Um filho bom de bagé Força na perna e no braço O corpo unha de gato E a manha yaguaretê Feição que teima em viver Na elegância gineteando Pra onde estavas mirando Sidney do tempo exato Corpo de gato do mato No tempo que vai passando Corpo de gato do mato No tempo que vai passando Solta no más companheiro Que a mão do relho equilibra E sabe o peso da libra Que dá valor ao laçasso Vigil um elo do abraço Entre o que foi e o que é Um filho bom de bagé Força na perna e no braço Um filho bom de bagé Força na perna e no braço E agora és tu palanqueado No tempo corpo da idade Vigil irmão da saudade De ginetear, sim senhor Aprendeu por domador A ter o corpo leviano Vigil um elo pampeano De quem é eternidade Existência da saudade Força no braço e na perna História viva e eterna Do gaucho em liberdade Um filho bom de bagé Força na perna e no braço Um filho bom de bagé Força na perna e no braço Um filho bom de bagé Força na perna e no braço