"Oxente" menino, chegue mais pra conhecer O meu nordeste e "arretado" pra valer Nas asas da águia, um voo imperial E terra boa, especial Bumba meu boi, meu boi bumba Abra passagem pro teatro começar Caboclo velho reina ao som dos maracas Dançam os tupinambás em ritual Na percussão vai seguindo o maracatu Sob lindo céu azul, no reisado la vou eu Quero gingar na roda de capoeira No xaxado levantar poeira Sou do cangaço do bando de lampião E danço um frevo no compasso do sertão "Anarriê" "cumprimento" "camin" da roça "Oia o túnel" meu amor Olha a chuva (ê) e mentira (ah) Vem sanfoneiro alegrar meu "arraia" Arte das mãos que gera " renda" E palha e madeira, em barro moldou Em ricas paginas de um glorioso cordel Cultura de poeta menestrel Tempero que o mundo consagrou Um festival de aroma e sabor E carnaval, vou sair pra rua Cair no "batata" no "galo" me acabar Atrás do trio eu vou... Não me "avexo" não Sou nordestino de coração