A laço, bola e maneio lidando com gado alçado Rondando tropas alheias bem assim que eu fui criado Meio ruído pelas traças eu me embretei na cidade Sentado em banco de praça sentindo o peso da idade Nas minhas noites de insônia eu fico horas pensando Recorro o quarto dos netos como se tivesse rondando A vicentina se acorda e me abraça com carinho Ela sabe o que se passa na mente deste velhinho Meus olhos ficam molhado volto pra cama aos passinhos Sou um poncho velho encharcado cuarando devagarinho Esta vanera é homenagem a todos já tropearam E hoje vivem de saudade dos tempos bom que passaram