Sou um índio caborteiro Gaudério, xucro e matreiro Mas carrego no meu peito De pintado, um sinuelo Este sinuelo me leva Pela tardinha o reponte Onde tem china bonita Cachaça pura e bem forte Gosto da carne do xibo de preferência mal assada Do pingo gorde e delgado e a china bem arrumada Da cancha de osso no amor eu topo qualquer parada No tiro de volta e meia só boto sorte cravada Não sou solteiro e nem casado sou deixado da mulher Pois o destino assim quis e seja lá o Deus quiser Amores não me prenderam eu não me prendo em mulher Ocupo quando preciso e largo quando quiser