Chuva no para-brisa Sinal fechado De repente parou do meu lado Um lindo carro importado Desci um pouco o vidro Vi minha grande paixão De boa com outro cara Com uma cerveja na mão Segui aquele carro que entrou no prédio dela Fui chegando de mansinho pra conversar com ela Olhei pelo para-brisa Vi que a cobra ia fumar Pulei em cima do capô E comecei a gritar Chifre não, chifre não, chifre não Não, não, não, não Desse logo "vamo" embora Minha cabeça não é árvore de natal Chifre não, chifre não, chifre não Não, não, não, não Faça o que quiser comigo mas lhe peço Não me ponha chifre não